Programa de Pós-Graduação em Biologia de Água Doce e Pesca Interior

O Programa de Pós-Graduação em Biologia de Água Doce e Pesca Interior (PPG BADPI) do Instituto Nacional de Pesquisas Amazônicas (INPA) visa estudar os ambientes e organismos aquáticos amazônicos, através da compreensão de suas interações que podem vir a influenciar o clima local, regional e global. Gerando também conhecimentos que propiciem a realização de atividades econômicas sustentáveis. Estas são apenas algumas das questões trabalhadas pelo  PPG BADPI do INPA. 

Atuando numa região marcada por uma fantástica diversidade de formas de vida e de ambientes e, ao mesmo tempo, por questões de geopolítica internacional, o PPG BADPI vem promovendo, ao longo de seus quarenta e sete anos de existência, a qualificação e fixação de mão-de-obra especializada na Amazônia. De janeiro 2021 a setembro de 2023, foram titulados 24 mestres e 8 doutores. O nosso quadro de alunos matriculados em setembro de 2023 é de 53 (26 mestrandos e 27 doutorandos). Nos 47 anos de PPG BADPI foram formados aproximadamente 474 mestres e 173 doutores. 

Os estudantes do curso são responsáveis pela produção de importantes dados coletados em campo. Esses dados abastecem modelos teóricos que geram previsões científicas sobre clima, desmatamento, sobrevivência de espécies, manutenção da biodiversidade e potencial de uso sustentável na região. Sem a presença dos estudantes da pós-graduação, gerando novos conhecimentos ano após ano, a criação desses modelos seria difícil.

 

Histórico: o Programa ao longo do tempo

O Programa de Pós-Graduação em Biologia de Água Doce e Pesca Interior (PPG BADPI), foi criado em 1976 com o curso de Mestrado e em 1984 instituiu o curso de Doutorado. Até setembro do ano de 2023, o programa graduou 474 mestres e 173 doutores.

Desde sua criação, o corpo docente do Programa contou com profissionais de renome nacional e internacional, como: Ana Emília Vazzoler e Heloísa Godinho (Reprodução de Peixes), Antônio Adalberto Toledo (Limnologia), Aziz Ab´Saber (Geografia da Amazônia), Carlos Alberto R. M. Araujo Lima (Ecologia de Peixes e Larvas de Peixes), Carlos Eduardo Bicudo (Algas), Harald Felix Ludwig Sioli (Limnologia), Heraldo A. Britski (Sistemática e Biogeografia de Peixes), Horst O. Schwassmann (Fisiologia de Peixes),  Ilse Walker (Ecologia Experimental), Jacques Géry (Sistemática de Peixes), José Galizia Tundisi (Limnologia), Michael Goulding (Ecologia de Peixes), Miguel Petrere Jr. (Estatística da Pesca), Naércio Aquino Menezes (Morfologia e Anatomia de Peixes), Newton Castagnolli (Piscicultura), Paulo Friedrich Burnheim (Zoologia), Paulo Vanzolini (Zoologia), Peter Bryan Bayley (Pesca), Wolfang Johannes Junk (Áreas Alagáveis, produção primária e peixes), Woodruff Benson (Estatística), entre outros.

 O PPG BADPI tradicionalmente forma profissionais que encontram possibilidades muito boas de colocação no mercado de trabalho. Os egressos do Programa estão habilitados para atuar em ensino, pesquisa e extensão, estudos sobre avaliação de impactos ambientais e de programas para desenvolvimento regional visando o uso sustentável dos ecossistemas aquáticos e seus recursos naturais. O mercado de trabalho atual engloba vários tipos de instituições, incluindo universidades públicas e privadas, institutos de meio ambiente ou produção rural, organizações não-governamentais e órgãos públicos de desenvolvimento locais, regionais ou nacionais. O Programa também tem colaborado na formação de profissionais de países amazônicos vizinhos, através do Tratado de Cooperação Amazônica, celebrado entre o Brasil e os governos de países da América Latina. Desde a sua criação, 41 profissionais estrangeiros já foram formados por este programa (24 mestres e 20 doutores) do Peru, Colômbia, Venezuela, Bolívia, Costa Rica, Suíça, Paraguai, Guiné-Bissau e Portugal.

Objetivos: Excelência na formação e informação

O PPG BADPI busca a excelência na formação de profissionais em nível de pós-graduação, para atuar em estudos e pesquisas sobre conservação, manejo e uso efetivo e sustentável dos recursos naturais de ambientes aquáticos continentais. O Programa compreende pesquisa e ensino em ecologia aquática, ictiologia, parasitologia, mamíferos aquáticos, sistemática, biologia evolutiva, ecofisiologia e efeitos antrópicos em ecossistemas aquáticos da Amazônia. O PPG BADPI também atua em colaboração com outras instituições regionais e nacionais, como a Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Universidade Estadual do Amazonas (UEA), Museu Paraense Emílio Goeldi, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Universidade de São Paulo (USP), Universidade Estadual de São Paulo (UNESP), Universidade Estadual de Maringá, entre outras.

Infra-estrutura utilizada pelo BADPI - Laboratórios da Coordenação de Biodiversidade (COBIO):

Química da Água: estudos de parâmetros físicos e químicos de águas doces.

Plâncton: estudos taxonômicos, ecológicos  e de cultivo de fito e zooplâncton.

Ecotoxicologia: efeito de poluição sobre organismos aquáticos

Dinâmica de Recursos Pesqueiros: estudos da biologia reprodutiva e crescimento em peixes.

Ecologia de Peixes: estudos de comunidades e fluxo de energia nas cadeias tróficas.

Ecologia de Quelônios: estudos de biologia e ecologia de quelônios.

Sistemática de Peixes: estudos de taxonomia, sistemática e ecologia de peixes amazônicos de água doce. Visite o link para conhecer a Coleção de Peixes do INPA: http://portalcolecoes.inpa.gov.br/index.php/colecoes-de-a-a-z

Parasitologia e Patologia de Peixes: estudos de parasitas e doenças em peixes, sob condições de confinamento e no ambiente natural.

Genética de Peixes: estudos de caracterização genética, citogenética e bioquímica de peixes amazônicos.

Mamíferos Aquáticos: estudos de ecologia, biologia, comportamento e técnicas de reintrodução de mamíferos aquáticos na natureza.

 

Fisiologia Comportamental: estudos de biologia evolutiva e sistemática molecular de peixes.

Eco-Fisiologia de Plantas: estudos de ecologia de áreas alagáveis, produtividade e ecofisiologia vegetal.

Ecofisiologia e Evolução Molecular: estudos de ecofisiologia e ecotoxicologia de peixes amazônicos.

Os alunos também têm a possibilidade de utilizar os Laboratórios Temáticos do Inpa, que constituem  importantes ferramentas para o desenvolvimento de estudos, principalmente os de Biologia Molecular e Microscopia Eletrônica.

Bases Flutuantes: o Programa conta com bases flutuantes para aplicação de aulas práticas, apoio a coletas e condução de experimentos dos trabalhos de dissertação e teses. Ao todo são quatro unidades : Catalão, Marchantaria, Tarumã e Lago Tupé. Todas contam com grande número de canoas e estrutura para realização de atividades.



O PPG BADPI conta ainda com uma sala de aula com capacidade de trinta pessoas e tela de projeção, um auditório para cem pessoas com tela de projeção' um laboratório úmido para aulas práticas, secretaria, depósito, copa, uma sala de computação, todos conectados à internet por rede de fibra ótica ou sistema sem fio para computadores portáteis e  motores de popa para suporte em pesquisas de campo.

Informações atualizadas em 11/10/2023.

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Estamos inaugurando uma nova sessão de serviços na página do BADPI. F.A.Q., que contém perguntas e respostas às frequentes dúvidas de docentes, discentes e demais usuários da página.  As perguntas devem ser direcionadas para o email: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. . As perguntas e respostas mais frequentes serão adicionadas a essa sessão e dessa forma, esperamos esclarecer a todos na medida do possível.

Iniciamos com duas perguntas e respectivas respostas que inicialmente estarão aqui nesse anúncio e posteriormente poderão ser visualizadas no local indicado acima.

1) Os estudantes de mestrado e doutorado do BADPI tem um seguro de vida para cobrir possíveis acidentes em campo, mesmo fora da sede do curso (Manaus), em outros municípios e estados?

 

- Todos os estudantes do BADPI têm seguro de vida para as atividades relacionadas ao projeto de pesquisa, independente de ser em Manaus ou em outro município.

 

2) Há necessidade de oficializar as excursões de campo (coletas de material), através de ficha de excursão apropriada na secretaria do BADPI, mesmo quando o apoio for de um projeto ou instituição diferente?

 

- É necessário registrar as excursões, através de ficha de excursão apropriada, para que o INPA esteja oficialmente ciente das atividades de campo e assim o seguro possa respaldar qualquer acidente que venha a ocorrer. A ficha de excursão deve ser providenciada pelo orientador ou membro do grupo de pesquisa ao qual o(a) estudante estiver vinculado(a).

 3) Como ter um e-mail institucional do INPA?

1.  Acessar: https://antigo.inpa.gov.br/index.php/intranet/webmail ou escaneie o QR code abaixo;

2. clicar em: Formulário para solicitação da conta de e-mail;

3. Preencher os campos: Identificação de usuário (pessoa que deseja criar o e-mail) e Identificação do solicitante (nome do orientador ou pessoa responsável pelo setor) - Não esquecer de colocar a assinatura do solicitante

4.  Após o preenchimento dos dados, clicar em “Visualizar dados;

5.  Clicar em “Versão para impressão”;

6.  Clicar em "Imprimir";

7.  Clicar em “Salvar como PDF”;

8.  Após seguir todos esses passos e já com a assinatura do solicitante no formulário, colocar no corpo do e-mail:

Prezado (a),

Solicito a criação de conta de e-mail institucional para o (a) aluno(a) dessa coordenação, (nome do usuário), conforme formulário anexo.

Atenciosamente (escrever o nome do solicitante), (escrever a função do solicitante);

9.  Enviar para o e-mail: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. ;

10. Aguardar o retorno com o login da conta de e-mail institucional.

4)

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